segunda-feira, 8 de março de 2010

Web, Web, Web!

Muito se discute sobre Web 2.0 e sua fase anterior, alcunhada de Web 1.0. Ambas possuem papel transformador no mundo da informática. Em sua primeira fase (Web 1.0), a internet teoricamente era entendida como uma rede de comunicação por computadores que permitia troca de mensagens e acesso a grande quantidade de informação, mas não se bastou.

Na prática a Web 1.0 fez a diferença no mundo online, consolidou o acesso diário de milhares de pessoas no mundo, indo e vindo, a procura de informação e entretenimento. A ascensão virtual gerou uma espécie de cadeia predatória entre os servidores e seus usuários.

O volume de conteúdo a cada de se tornou maior. A demanda do consumo por ele também. Usuários felizes (ou não) se tornavam reféns das empresas de internet e da sua distribuição de “serviços”, limitados. Portal, tai uma palavra que remete a um passado não tão distante. A queda desta barreira intransponível gerou uma porção de janelinhas fervilhando para serem abertas ao novo. Evoluir foi preciso.

Com isso, a Web 2.0 chegou para reinventar. O conceito sobre internet desde então se tornou sem fronteiras. A informação agora coexiste com a interação. Os usuários se tornaram propagadores de conteúdo. Do pensamento ao clique, as idéias já não são as mesmas de quando informação se buscava mastigada no Google enquanto verificava sua caixa de e-mail.

A rede antes estática, agora lhe possibilita o dinamismo. São novos utilitários, sites reformulados e convergências midiáticas com o objetivo de dar “voz” ao cidadão online. No site Wikipédia (espécie de enciclopédia interativa), o conteúdo pode ser editado por qualquer utilizador. Sim, todo mundo que souber algum tipo de coisa ou assunto pode publicar no site.

Como tudo na vida real tem seus prós e contras, na virtual não foge a regra. Com tanto conteúdo promovido por aí, o usuário deve estar atento com o que lê ou publica, pois muita informação divulgada pode não ser uma fonte segura. O que pode gerar distorção nos fatos e má aplicação do conhecimento.

As chamadas Redes Sociais chegaram com fomento à multiplicidade de gêneros, inserindo todos a uma gama de possibilidades, encontros e simulações de interações humanas. Exemplo disso é o fenômeno Orkut, Facebook e afins. Seu sucesso talvez se dá ao fato que o homem necessita constantemente de contato, face a face ou interface.

Blog’s, podcast’s e Twitter’s são adventos desse novo conceito de Web. "Tag's in tudo please", vamos conectar cada palavrinha a uma chave, codificando caminhos desconhecidos. Um simples clique pode te levar a textos, fotos, vídeos e a música que tanto gosta. Tudo junto e misturado, uma miscelânea. Basta escolher, ou criar. Do it yourself!

Mesmo sendo da época da Web 1.0 e usuária da famosa “2.0”, sou a favor da seguinte máxima: “Se procura conteúdo, vá ler um livro". Infelizmente essas situações já não são praticadas como antes. O mundo anda rápido, as tecnologias mais ainda. Viva a internet e suas inovações! Mas caro amigo, use-a com discernimento.


Um comentário:

  1. oi Mariana,
    muito boa sua análise; gostei de você ter arriscado no final, marcado sua posição.
    O blog poderia estar um pouco mais 'ousado', mas está correto. As referências consultadas também poderiam ter sido informadas - isso dá legitimidade e credibilidade ao conteúdo.
    Um abraço,

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